Segundo encontro
LECTIO DIVINA 2024
“Procuro meus irmãos”! (Gn 37, 16a)
2° dia – 24/02/2024
Roteiro Celebrativo para equipe de servos
D: Dirigente (ministro ordenado)
C: Condutor (religioso(a) ou leigo(a))
H: Homens
M: Mulheres
L1: Leitor(a) 1
L2: Leitor(a) 2
1. ACOLHIDA:
D – Silenciemos nossos corações, aquietemos nosso interior. E, cantando, nos deixemos entrar em sintonia com o Deus de Amor, que quer na Palavra, falar conosco.
MÚSICA/REFRÃO MEDITATIVO/INTERIORIZAÇÃO:
Música (a ser escolhida)
2. COLOCANDO-NOS A CAMINHO:
D – Estamos reunidos em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
T – Amém!
D – Neste segundo dia de nossa Lectio Divina, somos convidados a rezar a intimidade com a Palavra do Senhor. Mas, para isso, é preciso uma grande abertura de coração. Para bem vivermos este tempo, com qualidade e gerando frutos em nosso progresso espiritual, convido a todos presentes a olhar para si mesmo, para dentro de si.
Para isso, pense em seu íntimo: como foi a sua semana? ... Como foi este dia até o momento de entrar aqui neste lugar sagrado? ... Como você agiu diante dos imprevistos que a vida apresentou? ... Quais os desafios você tem enfrentado? ... O que ainda te impede de abrir o coração para Deus?... Mas também, quais foram as alegrias que pode desfrutar até aqui?...
E tudo que refletimos nesse breve instante, convido a entregar ao Pai Eterno que é Deus de toda consolação, tudo que trazemos em nosso interior, o que é bom e aquilo que precisa ainda de conversão. Enquanto escutamos essa canção, peçamos ao Espírito Santo que nos dê serenidade, que nos conceda a abertura de coração, que nos dê a graça de uma atenção totalmente dedicada à Palavra, que estejamos livres de qualquer distração para que hoje ao rezar nesta Leitura orante da Palavra de Deus, nos encontremos com Ele verdadeiramente.
Música (a ser escolhida)
(em seguida, o Ministro exorta a oração)
D – Divididos em dois coros, mulheres e homens, rezemos: (cf. Sl 137)
M - Ó Senhor, vossa bondade é para sempre. Completai em mim a obra começada!
H – Ó Senhor, de coração eu vos dou graças, porque ouvistes as palavras dos meus lábios!
M – Perante os vossos anjos vou cantar-vos e ante o vosso templo vou prostrar-me.
H – Eu agradeço vosso amor, vossa verdade, porque fizestes muito mais que prometestes;
M – Naquele dia em que gritei, vós me escutastes e aumentastes o vigor da minha alma.
H – Altíssimo é o Senhor, mas olha os pobres, e de longe reconhece os orgulhosos.
M - Ó Senhor, vossa bondade é para sempre! Eu vos peço: não deixeis inacabada esta obra que fizeram vossas mãos!
T - Que a misericórdia da Santíssima Trindade, esteja sobre nós que apresentamos nossa vida nesta oração e queremos partilhar a Palavra que pode modificar nossa vida.
3. SÚPLICA AO ESPÍRITO SANTO
D – Esta prece continuemos, com a oração ao Santo Espírito.
Música (a ser escolhida)
4. INTRODUÇÃO AO MISTÉRIO CELEBRADO
D – A “Lectio Divina” é uma oração tradicionalmente rezada individualmente. Porém, pode ser realizada em grupos ou de modo comunitário, como fazemos em nossa Arquidiocese no tempo quaresmal. O método mais antigo e que inspira adaptações mais recentes, possui quatro elementos: A Lectio, Meditatio, Oratio e Contemplatio. Ou seja, após a invocação do Santo Espírito, seguem da Leitura, Meditação, Oração e Contemplação a partir do texto Bíblico.
L1 – Existem outras versões que inseriram ainda a Actio, ou seja, a ação, como forma de manifestar ao mundo em volta a cada cristão, como a Palavra de Deus tem o poder de ir nos transformando em seres humanos melhores, e por isso mesmo, mais santos.
L2 – Independente dos passos dentro método, a Lectio é uma pérola preciosa na vida espiritual de todos que realizam esse tipo de leitura das Sagradas Escrituras.
(LECTIO)
5. LEITURA
Música (a ser escolhida)
5.1. Leitura do livro do Gênesis 37, 12-36 (a história de José do Egito)
D – Os irmãos de José tinham ido apascentar o rebanho do pai em Siquém, disse Israel a José: “Teus irmãos devem estar com os rebanhos em Siquém. Vem! Vou enviar-te a eles”. Ele respondeu-lhe: “Aqui estou”. Disse-lhe Israel: “Vai ver se teus irmãos e os rebanhos estão passando bem e traze-me notícias”. Assim o enviou do vale de Hebron, e José chegou a Siquém. Um homem o encontrou vagando pelo campo e perguntou: “Que procuras?” Ele respondeu: “Estou procurando meus irmãos. Dize-me, por favor, onde estão apascentando”. O homem respondeu: “Eles foram embora daqui, pois os ouvi dizer: ‘Vamos para Dotain’”. José foi à procura dos irmãos e encontrou-os em Dotain. Eles, porém, tendo-o visto de longe, antes que se aproximasse, tramaram a sua morte. Disseram uns aos outros. “Aí vem o sonhador! Vamos mata-lo e lança-lo numa cisterna. Depois diremos que um animal feroz o devorou. Assim veremos de que lhe servem os sonhos”.
Rúben, porém, ouvindo isto, tentou livrá-lo de suas mãos e disse: “Não lhe tiremos a vida!” E acrescentou: “Não derrameis sangue. Lançai-o naquela cisterna no deserto, mas não levanteis a mão contra ele”. Dizia isso porque queria livrá-lo das mãos deles e devolvê-lo ao pai. Assim que José se aproximou dos irmãos, estes o despojaram da túnica, a túnica de mangas compridas que trazia, agarram-no e o lançaram numa cisterna que estava sem água.
Despois sentaram-se para comer. Levantando os olhos, avistaram uma caravana de ismaelitas, que se aproximava, proveniente de Galaad. Os camelos iam carregados de especiarias, bálsamo e resina, que transportavam para o Egito. E Judá disse aos irmãos: “Que proveito teríamos em matar nosso irmão e ocultar o crime? É melhor vendê-lo a esses ismaelitas. Não levantemos contra ele nossa mão, pois ele é nosso irmão, nossa carne”. E os irmãos concordaram. Ao passarem os comerciantes madianitas, os irmãos tiraram José da cisterna e por vinte moedas de prata o venderam aos ismaelitas, que o levaram para o Egito.
Quando Rúben voltou à cisterna e não encontrou José, rasgou as vestes de dor. Voltando para junto dos irmãos disse: “O menino sumiu! E eu, para onde irei agora?” Então os irmãos tomaram a túnica de mangas compridas de José, mataram um cabrito e, embebendo-a de sangue, mandaram levar a túnica para o pai, dizendo: “Encontramos isso. Examina para ver se é ou não a túnica de teu filho”. Jacó reconheceu-a e disse: “É a túnica de meu filho. Um animal feroz devorou José, estraçalhou-o por inteiro”. Jacó rasgou as vestes de dor, vestiu-se de luto e chorou a morte do filho por muitos dias. Todos os filhos e filhas vinham consolá-lo, mas ele recusava qualquer consolo, dizendo: “Em prantos descerei até meu filho no reino dos mortos”. Assim o chorava o pai.
Entretanto, os madianitas venderam José no Egito a Putifar, ministro do faraó e chefe da guarda.
Palavra do Senhor. T – Graças a Deus!
5.2. Leitura silenciosa (individual)
C – Para bem vivermos este íntimo encontro com Jesus na Palavra, mesmo estando em comunidade, é preciso de algum empenho e esforço de encontro pessoal. Também é o momento salutar para aumentarmos nossa confiança no Senhor, nos aproximando da Palavra.
Convido a todos neste momento, a realizar novamente a leitura do Evangelho Proclamado, que está em Gn 37, 12-36 Vocês poderão realizar na tradução da Bíblia que você trouxe ou por nosso aplicativo da Lectio Divina.
5.3. Destacar fragmento
C – Agora, passando os olhos sobre o texto, concentre-se em algum fragmento que considere mais importante. (aqui fazer uma pausa de um minuto) Convido a com apenas uma ou duas palavras, aqueles que se sentirem à vontade, a falar o que mais chamou sua atenção neste trecho proclamado e lido.
C – Para nossa Meditatio, dediquemos atenção na escuta da reflexão do texto.
(MEDITATIO)
6. REFLEXÃO
L1. “O drama do homem diante de Deus é, inevitável e necessariamente, também o drama do homem perante seus irmãos. Certo homem perguntou a José: ‘Que procuras?’ e ele respondeu: ‘Procuro meus irmãos’ (Gn 35,15-16). Os irmãos não procuram José, ao contrário, odeiam-no até a morte.” (Texto base, CF 2024).
L2. “Em um mundo maculado pela autorreferencialidade, que leva a enxergar o irmão como adversário, o primeiro passo para a reconstrução da fraternidade precisa ser a reconciliação – em âmbito pessoal, na família na vizinhança, mas também em âmbito comunitário, com a opção pela paz em vez de guerra – a começar em nossos discursos. Quando nos reconciliamos, buscando e (re)encontrando o outro, não seria essa uma forma de sentir e entender a alegria da reconciliação com Deus, a ternura de ser por Ele reencontrado(a)?” (Texto base, CF 2024).
L1. “... a caridade é – como ensinou Jesus – a síntese de toda a Lei (cf. Mt 22, 36-40). Isto exige reconhecer que «o amor, cheio de pequenos gestos de cuidado mútuo, é também civil e político, manifestando-se em todas as ações que procuram construir um mundo melhor». Por este motivo, o amor expressa-se não só nas relações íntimas e próximas, mas também nas «macrorrelações como relacionamentos sociais, económicos e políticos».” (Francisco, Fratelli tutti, 181).
7. SILÊNCIO ORANTE
C – A Lectio como caminho de intimidade, pressupõe um esforço pessoal e interno de questionar a Palavra de Deus, mas principalmente, de permitir ser questionado(a) por essa Palavra. Por isso, convido a todos, para silenciosamente, refletir a partir da sua realidade, de como chegou aqui, daquilo que te chamou mais a atenção na Palavra proclamada. Façamos isso no mais profundo silêncio, que é a condição para escutar Deus falar em nós.
C – Retomando o fragmento que você destacou, ou aquele que mais te chamou atenção, procure nessa intimidade responder ao Senhor: o que esse trecho quer dizer, ou pode dizer para mim na minha história de vida pessoal?...
Existe algo desta passagem que fala mais profundamente em mim, em relação ao modo como vivi minha semana, ou no modo como cheguei nesta Lectio?
...
O que levarei para minha semana como objetivo transformador em minha vida a partir da Palavra proclamada e meditada?
...
8. PARTILHA
C – Além da dimensão pessoal, a Palavra do Senhor sempre nos inspira a uma reflexão que atinge a dimensão comunitária. Convido cada um de vocês a se aproximarem um pouco mais das pessoas que estão à sua volta, formando pequenos grupos, e procurando fazer isso com cuidado para não perdermos o clima orante e o silêncio necessário para a Meditatio da Lectio Divina.
C – O milagre da partilha acontece porque ao dividirmos, não reduzimos aquilo que temos, ao contrário, recebemos mais que precisamos e por isso mesmo, somos enriquecemos e experimentamos a abundância. Nesta Lectio queremos fazer este itinerário também, nos enriquecendo uns aos outros pela partilha da Palavra nestes pequenos grupos.
A partir de sua reflexão pessoal e do que vivemos até aqui, o que essa passagem quer ou pode significar em relação à nossa sociedade? ...
Como jovens, e principalmente, como cristãos, o que podemos fazer em comunidade para mudar ao menos parcialmente essa(s) realidade(s)?
...
(ORATIO)
9. ADORAÇÃO SILÊNCIO ORANTE
D – São Francisco de Assis insistia que tudo que rouba a paz de uma pessoa, na verdade ocupou o lugar de Deus em seu coração. A cura para essa ferida espiritual em nossa vida é sempre o encontro vívido com Jesus, que é Senhor da história, que volta os olhos para cada pessoa humana como um semelhante e concede a Seu Amor. Busquemos o Príncipe da Paz, em sua presença real e sacramentada... Continuemos nossa oração, preparando os corações para acolher Jesus que não se cansa de nos buscar como irmãos e irmãs. Cantemos:
(Música para exposição)
D – Diante da presença de Jesus no Santíssimo Sacramento do altar, adoremos em profundo silêncio; e neste silêncio, apresentemos ao Senhor tudo que vivemos aqui, pedindo a graça de sermos verdadeiramente transformados pela Palavra que meditamos.
(Cf. Sto Afonso, na obra: Visitas ao Ssmo. Sacramento)
D – Senhor meu, Jesus Cristo, pelo amor que tens a todos os seres humanos, convidas e recebes, noite e dia, os que querem visitar-te (Jo 3,2). Reconheço, cheio de fé, tua presença no meio de nós. Te adoro olhando a fragilidade da minha existência [Sl 129 (128),1]. Te dou graças pelo dom de tua pessoa neste sacramento e pela oportunidade de vir visitar-te. Vim até a ti, Senhor, para agradecer este precioso dom da Eucaristia; para de alguma forma compensar as desatenções que recebes; e porque desejo adorar-te em todas as igrejas e capelas do mundo onde aguardas que muitos te visitem.
T – Senhor Jesus, apesar das ingratidões dos seres humanos teu amor continua firme como as altas montanhas (Is 54,10), porque é um afeto tão apaixonado por nós. Preferiste nosso bem aos desprezos a que te expões na Eucaristia, já que uma grande parte do gênero humano não te adora nem te reconhece neste sacramento; a algumas vezes esse desprezo transformou-se em ultraje e profanação.
M – Todavia, nós que te reconhecemos, Senhor, em vez de reparar as ofensas, chegamos a desagradar-te ainda mais com irreverências ou com a falta de caridade para com os outros irmãos (1Cor 11,18-22).
H – Peço-te a graça da fidelidade em comungar-te com frequência e te visitar com regularidade, para adorar-Te como hoje te adoro e amar-te em todas as pessoas, irmãs e irmãos.
T – Quem dera eu, pudesse conseguir que todas as pessoas do mundo se enamorassem deste Santíssimo Sacramento. Redentor nosso, amorosamente oculto, deixa que sejas conhecido e faz com que todos te amem. Amém.
BÊNÇÃO DO SANTÍSSIMO SACRAMENTO
Tão sublime sacramento, adoremos neste altar.
Pois o Antigo Testamento deu ao Novo o seu lugar.
Venha a fé, por suplemento, os sentidos completar.
Ao Eterno Pai cantemos e a Jesus, o Salvador,
ao Espírito exaltemos, na Trindade eterno amor.
Ao Deus Uno e trino demos, a alegria do louvor.
Amém! Amém!
CP - Do céu lhes destes o Pão.
T - Que contém todo sabor!
Oremos
Senhor Jesus Cristo, neste admirável Sacramento, nos deixastes o memorial da vossa paixão. Dai-nos venerar com tão grande amor o mistério do vosso Corpo e do vosso Sangue, que possamos colher continuamente os frutos da Redenção. Vós que reinais com o Pai, na unidade do Espírito Santo.
T - Amém.
Ato de louvor
Bendito seja Deus.
Bendito seja o seu Santo Nome.
Bendito seja Jesus Cristo, verdadeiro Deus e verdadeiro homem.
Bendito seja o nome de Jesus.
Bendito seja o seu Sacratíssimo Coração.
Bendito seja o seu preciosíssimo sangue.
Bendito seja Jesus Cristo no Santíssimo Sacramento do altar.
Bendito seja o Espírito Santo Paráclito.
Bendita seja a grande Mãe de Deus Maria Santíssima.
Bendita seja a sua Santa Imaculada Conceição.
Bendita seja a sua gloriosa Assunção.
Bendito seja o nome de Maria Virgem e Mãe.
Bendito seja São José, seu castíssimo esposo.
Bendito seja Deus nos seus Anjos e nos seus Santos.
CP - Graças e louvores se deem a todo momento:
T - Ao Santíssimo e diviníssimo Sacramento!
Oração pela Igreja e pela Pátria
Deus e Senhor nosso, protegei a vossa Igreja, dai-lhe santos pastores e dignos Ministros. Derramai as vossas bênçãos sobre o nosso santo padre, o Papa Francisco., sobre o nosso arcebispo, sobre o nosso pároco e todo o clero; sobre o chefe da Nação (e do Estado) e sobre todas as pessoas constituídas em dignidade, para que governem com justiça. Dai ao povo brasileiro paz constante e prosperidade completa. Favorecei, com os efeitos contínuos da vossa bondade, o Brasil, este arcebispado, a paróquia em que habitamos, a cada um de nós em particular, e a todas as pessoas por quem somos obrigados a orar ou que se recomendaram às nossas orações. Tende misericórdia das almas dos fiéis, que padecem no purgatório. Dai-lhes, Senhor, o descanso e a luz Eterna.
Pai-Nosso, Ave Maria, Glória.
Reposição
Cântico de reposição
10. ORAÇÃO JOVEM - “CIVILIZAÇÃO DO AMOR”
Ó Deus, és o nosso Pai amoroso / Nós te agradecemos pela juventude da Arquidiocese de Goiânia/ e pela alegria pulsante que existe em cada um de nós. / Hoje, reunidos como jovens, nós te pedimos:/ ajuda-nos a construir a civilização do amor.
Dá-nos corações abertos, para acolher, celebrar e viver a tua Palavra. / Faz de nós instrumentos de paz para todos os jovens.
Concedei-nos a graça de ser verdadeiras testemunhas do evangelho / de teu amado Filho, Jesus Cristo, Nosso Senhor.
Concede-nos a sabedoria do Espírito Santo para construirmos / um futuro melhor, pois sabemos que o caminho é o amor.
E assim, como a jovem Maria de Nazaré, / ao escutarmos tua voz, corresponderemos ao teu chamado / e seremos todos irmãos e irmãs. / Amém.
(ACTIO)
11. GESTO SIMBÓLICO E COMPROMISSO SEMANAL
D – Todo encontro com Jesus, quando verdadeiro, exige uma mudança na nossa vida, no nosso modo de ser e de agir. Por isso, em unidade com toda a Arquidiocese, queremos propor um compromisso semanal para todos os presentes, que se inicia com um gesto simbólico nesta celebração.
Muitas vezes as nossas ações pouco refletidas, geram feridas; numerosas vezes, também nós nos ferimos na relação com os irmãos e irmãs, mesmo com pessoas que amamos muito. Porém, o grande problema está no orgulho que não permite que nos aproximemos uns dos outros e restauremos a unidade pelo perdão.
Por isso, nosso compromisso semanal será exigente, propomos ir ao encontro de alguém que tenha te ferido ou que você tenha tomado consciência que feriu, e pedir o perdão; e se possível, reestabeleça o vínculo que foi fragilizado.
D – Aqui em nossa Lectio, faremos um gesto simbólico que nos ajudará a experimentar parte da liberdade que o perdão gera. Faremos isso, indo a qualquer pessoa da Igreja, preferencialmente com alguém que você não conhece; e ofertemos o abraço da Paz.
D – O encontro com Jesus na Palavra e nos irmãos seja nosso testemunho de Fé. Ide em paz!
(Cântico final)
LECTIO DIVINA 2024
“Nisto conhecemos o Amor”! (1Jo 3, 16-24)
3° dia – 02/03/2024
Roteiro Celebrativo para equipe de servos
D: Dirigente (ministro ordenado)
C: Condutor (religioso(a) ou leigo(a))
H: Homens
M: Mulheres
L1: Leitor(a) 1
L2: Leitor(a) 2
1. ACOLHIDA:
D – Silenciemos nossos corações, aquietemos nosso interior. E, cantando, nos deixemos entrar em sintonia com o Deus de Amor, que quer na Palavra, falar conosco.
MÚSICA/REFRÃO MEDITATIVO/INTERIORIZAÇÃO:
Música (a ser escolhida)
2. COLOCANDO-NOS A CAMINHO:
D – Estamos reunidos em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
T – Amém!
D – Neste terceiro dia de nossa Lectio Divina, somos convidados a rezar a intimidade com a Palavra do Senhor. Mas, para isso, é preciso uma grande abertura de coração. Para bem vivermos este tempo, com qualidade e gerando frutos em nosso progresso espiritual, convido a todos presentes a olhar para si mesmo, para dentro de si.
Para isso, pense em seu íntimo: como foi a sua semana? ... Como foi este dia até o momento de entrar aqui neste lugar sagrado? ... Como você agiu diante dos imprevistos que a vida apresentou? ... Quais os desafios você tem enfrentado? ... O que ainda te impede de abrir o coração para Deus?... Mas também, quais foram as alegrias que pode desfrutar até aqui?...
E tudo que refletimos nesse breve instante, convido a entregar ao Pai Eterno que é Deus de toda consolação, tudo que trazemos em nosso interior, o que é bom e aquilo que precisa ainda de conversão. Enquanto escutamos essa canção, peçamos ao Espírito Santo que nos dê serenidade, que nos conceda a abertura de coração, que nos dê a graça de uma atenção totalmente dedicada à Palavra, que estejamos livres de qualquer distração para que hoje ao rezar nesta Leitura orante da Palavra de Deus, nos encontremos com Ele verdadeiramente.
Música (a ser escolhida)
(em seguida, o Ministro exorta a oração)
D – Divididos em dois coros, mulheres e homens, rezemos: (cf. Sl 137)
M - Ó Senhor, vossa bondade é para sempre. Completai em mim a obra começada!
H – Ó Senhor, de coração eu vos dou graças, porque ouvistes as palavras dos meus lábios!
M – Perante os vossos anjos vou cantar-vos e ante o vosso templo vou prostrar-me.
H – Eu agradeço vosso amor, vossa verdade, porque fizestes muito mais que prometestes;
M – Naquele dia em que gritei, vós me escutastes e aumentastes o vigor da minha alma.
H – Altíssimo é o Senhor, mas olha os pobres, e de longe reconhece os orgulhosos.
M - Ó Senhor, vossa bondade é para sempre! Eu vos peço: não deixeis inacabada esta obra que fizeram vossas mãos!
T - Que a misericórdia da Santíssima Trindade, esteja sobre nós que apresentamos nossa vida nesta oração e queremos partilhar a Palavra que pode modificar nossa vida.
3. SÚPLICA AO ESPÍRITO SANTO
D – Esta prece continuemos, com a oração ao Santo Espírito.
Música (a ser escolhida)
4. INTRODUÇÃO AO MISTÉRIO CELEBRADO
D – Os monges diziam que a “Lectio Divina” é a escada espiritual do monastério, mas que nesta escada todos os cristãos podem subir, independente de qual vocação o Senhor os chamou.
L1 – O Papa Bento XVI, certa vez fez uma observação, recomendando a antiga tradição da Lectio Divina, como a melhor forma de leitura assídua da Sagrada Escritura, acompanhada da oração que traz um diálogo íntimo: na leitura, se escuta Deus que fala e, rezando, responde-lhe com confiança e abertura do coração.
L2 – É chegado o momento de nosso encontro semanal nesta quaresma, momento de nosso encontro com a Palavra de Deus como fonte de reflexão e inspiração para iluminar a nossa realidade concreta.
(LECTIO)
5. LEITURA
Música (a ser escolhida)
5.1. Leitura da Primeira Carta de São João (3, 16-24)
D – Caríssimos, nisto conhecemos o amor: Jesus deu a sua vida por nós. Portanto, também nós devemos dar a vida pelos irmãos. Se alguém possui riquezas neste mundo e vê o seu irmão passar necessidade, mas, diante dele fecha o seu coração, como pode o amor de Deus permanecer nele? Filhinhos, não amemos só com palavras e de boca, mas com ações e de verdade! Aí está o critério para saber que somos da verdade e para sossegar diante dele o nosso coração, pois, se o nosso coração nos acusa, Deus é maior que o nosso coração e conhece todas as coisas. Caríssimos, se o nosso coração não nos acusa, temos confiança diante de Deus. E qualquer coisa que pedimos recebemos dele, porque guardamos os seus mandamentos e fazemos o que é do seu agrado. Este é o seu mandamento: que creiamos no nome do seu Filho, Jesus Cristo, e nos amemos uns aos outros, de acordo com o mandamento que ele nos deu. Quem guarda os seus mandamentos permanece com Deus e Deus permanece com ele. Que ele permanece conosco, sabemo-lo pelo Espírito que ele nos deu.
Palavra do Senhor. T – Graças a Deus!
5.2. Leitura silenciosa (individual)
C – Para bem vivermos este íntimo encontro com Jesus na Palavra, mesmo estando em comunidade, é preciso de algum empenho e esforço de encontro pessoal. Também é o momento salutar para aumentarmos nossa confiança no Senhor, nos aproximando da Palavra.
Convido a todos neste momento, a realizar novamente a leitura do texto Proclamado, que está em 1Jo 3, 16-24. Vocês poderão realizar na tradução da Bíblia que você trouxe ou por nosso aplicativo da Lectio Divina.
5.3. Destacar fragmento
C – Agora, passando os olhos sobre o texto, concentre-se em algum fragmento que considere mais importante. (aqui fazer uma pausa de um minuto) Convido a com apenas uma ou duas palavras, aqueles que se sentirem à vontade, a falar o que mais chamou sua atenção neste trecho proclamado e lido.
C – Para nossa Meditatio, dediquemos atenção na escuta da reflexão do texto.
(MEDITATIO)
6. REFLEXÃO
L1. “Se na minha vida falta totalmente o contacto com Deus, posso ver no outro sempre e apenas o outro e não consigo reconhecer nele a imagem divina. Mas, se na minha vida negligencio completamente a atenção ao outro, importando-me apenas com ser « piedoso » e cumprir os meus « deveres religiosos », então definha também a relação com Deus. Neste caso, trata-se duma relação « correta », mas sem amor. Só a minha disponibilidade para ir ao encontro do próximo e demonstrar-lhe amor é que me torna sensível também diante de Deus. Só o serviço ao próximo é que abre os meus olhos para aquilo que Deus faz por mim e para o modo como Ele me ama” (Bento XVI, Deus caritas est, 18).
L2. “Os Santos — pensemos, por exemplo, em Santa Teresa de Calcutá — hauriram a sua capacidade de amar o próximo, de modo sempre renovado, do seu encontro com o Senhor eucarístico e, vice-versa, este encontro ganhou o seu realismo e profundidade precisamente no serviço deles aos outros. Amor a Deus e amor ao próximo são inseparáveis, constituem um único mandamento. Mas, ambos vivem do amor preveniente com que Deus nos amou primeiro. Deste modo, já não se trata de um « mandamento » que do exterior nos impõe o impossível, mas de uma experiência do amor proporcionada do interior, um amor que, por sua natureza, deve ser ulteriormente comunicado aos outros. O amor cresce através do amor. O amor é « divino », porque vem de Deus e nos une a Deus, e, através deste processo unificador, transforma-nos em um Nós, que supera as nossas divisões e nos faz ser um só, até que, no fim, Deus seja « tudo em todos » (1 Cor 15, 28)” (Bento XVI, Deus caritas est, 18).
L1. “A estatura espiritual duma vida humana é medida pelo amor, que constitui «o critério para a decisão definitiva sobre o valor ou a inutilidade duma vida humana». Todavia há crentes que pensam que a sua grandeza está na imposição das suas ideologias aos outros, ou na defesa violenta da verdade, ou em grandes demonstrações de força. Todos nós, crentes, devemos reconhecer isto: em primeiro lugar está o amor, o amor nunca deve ser colocado em risco, o maior perigo é não amar (cf. 1 Cor 13, 1-13)”. (Francisco, Fratelli tutti, 92).
7. SILÊNCIO ORANTE
C – A Lectio como caminho de intimidade, pressupõe um esforço pessoal e interno de questionar a Palavra de Deus, mas principalmente, de permitir ser questionado(a) por essa Palavra. Por isso, convido a todos, para silenciosamente, meditar a partir desta reflexão, também a partir da sua realidade, de como chegou aqui, daquilo que te chamou mais a atenção na Palavra proclamada. Façamos isso no mais profundo silêncio, que é a condição para escutar Deus falar em nós.
C – Retomando o fragmento que você destacou, ou aquele que mais te chamou atenção, procure nessa intimidade responder ao Senhor: o que esse trecho quer dizer, ou pode dizer para mim na minha história de vida pessoal?...
Existe algo desta passagem que fala mais profundamente em mim, em relação ao modo como vivi minha semana, ou no modo como cheguei nesta Lectio?
...
O que levarei para minha semana como objetivo transformador em minha vida a partir da Palavra proclamada e meditada?
...
8. PARTILHA
C – Além da dimensão pessoal, a Palavra do Senhor sempre nos inspira a uma reflexão que atinge a dimensão comunitária. Convido cada um de vocês a se aproximarem um pouco mais das pessoas que estão à sua volta, formando pequenos grupos, e procurando fazer isso com cuidado para não perdermos o clima orante e o silêncio necessário para a Meditatio da Lectio Divina.
C – O milagre da partilha acontece porque ao dividirmos, não reduzimos aquilo que temos, ao contrário, recebemos mais que precisamos e por isso mesmo, somos enriquecemos e experimentamos a abundância. Nesta Lectio queremos fazer este itinerário também, nos enriquecendo uns aos outros pela partilha da Palavra nestes pequenos grupos.
A partir de sua reflexão pessoal e do que vivemos até aqui, o que essa passagem quer ou pode significar em relação à nossa sociedade? ...
Como jovens, e principalmente, como cristãos, o que podemos fazer em comunidade para mudar ao menos parcialmente essa(s) realidade(s)?
(ORATIO)
9. ADORAÇÃO SILÊNCIO ORANTE
D – Na audiência de 17 de março de 1999, São João Paulo II insistia que “a vida que Jesus oferece é significativamente explicada como um dom de conhecimento, porque a vida eterna consiste nisto: que conheçam o Senhor verdadeiramente”. Por isso, é Jesus Cristo, Filho de Deus que nos revela o “rosto de Deus”.
No mistério da Encarnação, da Cruz e da Eucaristia, ensina-nos definitivamente que o Amor incondicional, aquele capaz de toda sorte de sacrifícios e de entrega total, que se manifesta a verdadeira identidade da Santíssima Trindade
Continuemos nossa oração, com grande piedade, acolhendo a Jesus no Santíssimo Sacramento do Altar. Cantemos:
(Música para exposição)
D – Diante da presença de Jesus no Santíssimo Sacramento do altar, adoremos em profundo silêncio; e neste silêncio, apresentemos ao Senhor tudo que vivemos aqui, pedindo a graça de sermos verdadeiramente transformados pela Palavra que meditamos.
(Cf. Sto Afonso, na obra: Visitas ao Ssmo. Sacramento)
D – Senhor meu, Jesus Cristo, pelo amor que tens a todos os seres humanos, convidas e recebes, noite e dia, os que querem visitar-te (Jo 3,2). Reconheço, cheio de fé, tua presença no meio de nós. Te adoro olhando a fragilidade da minha existência [Sl 129 (128),1]. Te dou graças pelo dom de tua pessoa neste sacramento e pela oportunidade de vir visitar-te. Vim até a ti, Senhor, para agradecer este precioso dom da Eucaristia; para de alguma forma compensar as desatenções que recebes; e porque desejo adorar-te em todas as igrejas e capelas do mundo onde aguardas que muitos te visitem.
T – Estás aqui presente, Senhor Jesus, para escutar as súplicas de todos que vêm buscar-te (Ex 3,7). Atende nossos pedidos [Sl 33,(32),7], ainda que tenhamos sido ingratos até agora. Viemos arrependidos e esperamos o perdão de todas ofensas que a ti fizemos. Sabes, Senhor, o que queremos? Uma vez que reconhecemos teu imenso amor e pudemos experimentar o quanto nos amas, aumenta esse nosso desejo que agora nos invade de amar-te. A quem mais poderíamos pedir apoio neste propósito?
M – Faz, Senhor Jesus, que todos tomem consciência de teu poder e de tua infinita bondade: converte a rebeldia que há em mim; faz-me buscar-te, e assim serei só Amor. Eu o quero e tu podes transformar-me.
H – Corrige minhas deficiências para que possa amar-te sempre mais e reconhecer-te cada vez melhor em meus irmãos.
T – Ajuda-me a ser fiel no propósito de Te amar Senhor, acima de tudo (Lc 14,26); amando-te mais que a minha vida, meu Deus, meu Senhor, meu tudo. Amém.
BÊNÇÃO DO SANTÍSSIMO SACRAMENTO
Tão sublime sacramento, adoremos neste altar.
Pois o Antigo Testamento deu ao Novo o seu lugar.
Venha a fé, por suplemento, os sentidos completar.
Ao Eterno Pai cantemos e a Jesus, o Salvador,
ao Espírito exaltemos, na Trindade eterno amor.
Ao Deus Uno e trino demos, a alegria do louvor.
Amém! Amém!
CP - Do céu lhes destes o Pão.
T - Que contém todo sabor!
Oremos
Senhor Jesus Cristo, neste admirável Sacramento, nos deixastes o memorial da vossa paixão. Dai-nos venerar com tão grande amor o mistério do vosso Corpo e do vosso Sangue, que possamos colher continuamente os frutos da Redenção. Vós que reinais com o Pai, na unidade do Espírito Santo.
T - Amém.
Ato de louvor
Bendito seja Deus.
Bendito seja o seu Santo Nome.
Bendito seja Jesus Cristo, verdadeiro Deus e verdadeiro homem.
Bendito seja o nome de Jesus.
Bendito seja o seu Sacratíssimo Coração.
Bendito seja o seu preciosíssimo sangue.
Bendito seja Jesus Cristo no Santíssimo Sacramento do altar.
Bendito seja o Espírito Santo Paráclito.
Bendita seja a grande Mãe de Deus Maria Santíssima.
Bendita seja a sua Santa Imaculada Conceição.
Bendita seja a sua gloriosa Assunção.
Bendito seja o nome de Maria Virgem e Mãe.
Bendito seja São José, seu castíssimo esposo.
Bendito seja Deus nos seus Anjos e nos seus Santos.
CP - Graças e louvores se deem a todo momento:
T - Ao Santíssimo e diviníssimo Sacramento!
Oração pela Igreja e pela Pátria
Deus e Senhor nosso, protegei a vossa Igreja, dai-lhe santos pastores e dignos Ministros. Derramai as vossas bênçãos sobre o nosso santo padre, o Papa Francisco., sobre o nosso arcebispo, sobre o nosso pároco e todo o clero; sobre o chefe da Nação (e do Estado) e sobre todas as pessoas constituídas em dignidade, para que governem com justiça. Dai ao povo brasileiro paz constante e prosperidade completa. Favorecei, com os efeitos contínuos da vossa bondade, o Brasil, este arcebispado, a paróquia em que habitamos, a cada um de nós em particular, e a todas as pessoas por quem somos obrigados a orar ou que se recomendaram às nossas orações. Tende misericórdia das almas dos fiéis, que padecem no purgatório. Dai-lhes, Senhor, o descanso e a luz Eterna.
Pai-Nosso, Ave Maria, Glória.
Reposição
Cântico de reposição
10. ORAÇÃO JOVEM - “CIVILIZAÇÃO DO AMOR”
Ó Deus, és o nosso Pai amoroso / Nós te agradecemos pela juventude da Arquidiocese de Goiânia/ e pela alegria pulsante que existe em cada um de nós. / Hoje, reunidos como jovens, nós te pedimos:/ ajuda-nos a construir a civilização do amor.
Dá-nos corações abertos, para acolher, celebrar e viver a tua Palavra. / Faz de nós instrumentos de paz para todos os jovens.
Concedei-nos a graça de ser verdadeiras testemunhas do evangelho / de teu amado Filho, Jesus Cristo, Nosso Senhor.
Concede-nos a sabedoria do Espírito Santo para construirmos / um futuro melhor, pois sabemos que o caminho é o amor.
E assim, como a jovem Maria de Nazaré, / ao escutarmos tua voz, corresponderemos ao teu chamado / e seremos todos irmãos e irmãs. / Amém.
(ACTIO)
11. GESTO SIMBÓLICO E COMPROMISSO SEMANAL
D – Todo encontro com Jesus, quando verdadeiro, exige uma mudança na nossa vida, no nosso modo de ser e de agir. Por isso, em unidade com toda a Arquidiocese, queremos propor um compromisso semanal para todos os presentes, que se inicia com um gesto simbólico nesta celebração.
O discípulo de Jesus, é conhecido por refletir o Amor dele. Não são palavras simplesmente, mas ações que testemunham a sintonia do cristão com o seu redentor. Por isso, queremos propor como nosso compromisso semanal a realização de obras de misericórdia espiritual e corporal.
D – Aqui em nossa Lectio, faremos um gesto simbólico que nos ajudará a exercer uma obra de misericórdia nesta semana, pois, só ama verdadeiramente a Deus aquele que é capaz de amá-lo nos irmãos. E para facilitar a nossa dinâmica, convidamos todos vocês para se aproximar do crucificado e retirar um desses pequenos cartões que já contém a missão misericordiosa que deverá exercer nesta semana. Como gesto simbólico dentro da celebração, após todos retirarem suas missões, rezaremos juntos uma Maria, pedindo a graça do ‘SIM’ generoso para realizar com frutos este gesto concreto.
Ave-Maria... (pode ser cantada)
D – O encontro com Jesus na Palavra e nos irmãos seja nosso testemunho de Fé. Ide em paz!
(Cântico final)
LECTIO DIVINA 2024
“Deus é Amor”! (1Jo 4, 7-21)
4° dia – 09/03/2024
Roteiro Celebrativo para equipe de servos
D: Dirigente (ministro ordenado)
C: Condutor (religioso(a) ou leigo(a))
H: Homens
M: Mulheres
L1: Leitor(a) 1
L2: Leitor(a) 2
1. ACOLHIDA:
D – Silenciemos nossos corações, aquietemos nosso interior. E, cantando, nos deixemos entrar em sintonia com o Deus de Amor, que quer na Palavra, falar conosco.
MÚSICA/REFRÃO MEDITATIVO/INTERIORIZAÇÃO:
Música (a ser escolhida)
2. COLOCANDO-NOS A CAMINHO:
D – Estamos reunidos em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
T – Amém!
D – Neste quarto encontro do itinerário oracional de nossa Lectio Divina, somos convidados mais uma vez a rezar a intimidade com a Palavra do Senhor. Mas, para isso, é preciso uma grande abertura de coração. Para bem vivermos este tempo, com qualidade e gerando frutos em nosso progresso espiritual, convido a todos presentes a olhar para si mesmo, para dentro de si.
Para isso, pense em seu íntimo: como foi a sua semana? ... Como foi este dia até o momento de entrar aqui neste lugar sagrado? ... Como você agiu diante dos imprevistos que a vida apresentou? ... Quais os desafios você tem enfrentado? ... O que ainda te impede de abrir o coração para Deus?... Mas também, quais foram as alegrias que pode desfrutar até aqui?...
E tudo que refletimos nesse breve instante, convido a entregar ao Pai Eterno que é Deus de toda consolação, tudo que trazemos em nosso interior, o que é bom e aquilo que precisa ainda de conversão. Enquanto escutamos essa canção, peçamos ao Espírito Santo que nos dê serenidade, que nos conceda a abertura de coração, que nos dê a graça de uma atenção totalmente dedicada à Palavra, que estejamos livres de qualquer distração para que hoje ao rezar nesta Leitura orante da Palavra de Deus, nos encontremos com Ele verdadeiramente.
Música (a ser escolhida)
D – Divididos em dois coros, mulheres e homens, rezemos: (cf. Sl 137)
M - Ó Senhor, vossa bondade é para sempre. Completai em mim a obra começada!
H – Ó Senhor, de coração eu vos dou graças, porque ouvistes as palavras dos meus lábios!
M – Perante os vossos anjos vou cantar-vos e ante o vosso templo vou prostrar-me.
H – Eu agradeço vosso amor, vossa verdade, porque fizestes muito mais que prometestes;
M – Naquele dia em que gritei, vós me escutastes e aumentastes o vigor da minha alma.
H – Altíssimo é o Senhor, mas olha os pobres, e de longe reconhece os orgulhosos.
M - Ó Senhor, vossa bondade é para sempre! Eu vos peço: não deixeis inacabada esta obra que fizeram vossas mãos!
T - Que a misericórdia da Santíssima Trindade, esteja sobre nós que apresentamos nossa vida nesta oração e queremos partilhar a Palavra que pode modificar nossa vida.
3. SÚPLICA AO ESPÍRITO SANTO
D – Esta prece continuemos, com a oração ao Santo Espírito.
Música (a ser escolhida)
4. INTRODUÇÃO AO MISTÉRIO CELEBRADO
D – O Concílio Vaticano II, na Constituição Dei Verbum, no número 25, ratificou e promoveu, com todo o peso de sua autoridade, a restauração da Lectio Divina, retomando essa antiquíssima tradição da Igreja Católica.
L1 – O Concílio exorta igualmente, com ardor e insistência, a todos os fiéis cristãos, especialmente aos religiosos, que, pela frequente leitura das divinas Escrituras, alcancem esse bem supremo: o conhecimento de Jesus Cristo (Fl 3,8).
L2 – É chegado o momento de nosso encontro semanal nesta quaresma. Que essa experiência da leitura orante da Palavra de Deus, seja nossa resposta ao conselho exortativo de São Jerônimo, “que não seja ignorada ou negligenciada a Palavra, pois, “ignorar as Escrituras é ignorar a Cristo” (São Jerônimo, Comm. In Is., prol).
(LECTIO)
5. LEITURA
Música (a ser escolhida)
5.1. Leitura da Primeira Carta de São João (4, 7-21)
D – Caríssimos, amemo-nos uns aos outros, porque o amor vem de Deus e todo aquele que ama nasceu de Deus e conhece Deus. Quem não ama, não chegou a conhecer Deus, pois Deus é amor. Foi assim que o amor de Deus se manifestou entre nós: Deus enviou o seu Filho único ao mundo, para que tenhamos vida por meio dele. Nisto consiste o amor: não fomos nós que amamos a Deus, mas foi ele que nos amou e enviou o seu Filho como vítima de reparação pelos nossos pecados. E se Deus nos amou assim, nós também devemos amar-nos uns aos outros. Ninguém jamais viu a Deus. Se nos amamos uns aos outros, Deus permanece conosco e seu amor é plenamente realizado entre nós. A prova de que permanecemos com ele, e ele conosco, é que ele nos deu o seu Espírito. E nós vimos, e damos testemunho, que o Pai enviou o seu Filho como Salvador do mundo. Todo aquele que proclama que Jesus é o Filho de Deus, Deus permanece com ele, e ele com Deus. E nós conhecemos o amor que Deus tem para conosco, e acreditamos nele. Deus é amor: quem permanece no amor, permanece com Deus, e Deus permanece com ele. Nisto se realiza plenamente o seu amor para conosco: em nós termos plena confiança no dia do julgamento, porque, tal como Jesus, nós somos neste mundo. No amor não há temor. Ao contrário, o perfeito amor lança fora o temor, pois o temor implica castigo, e aquele que teme não chegou à perfeição do amor. Quanto a nós, amamos a Deus porque ele nos amou primeiro. Se alguém disser: “Amo a Deus”, mas, entretanto, odeia o seu irmão, é um mentiroso; pois quem não ama o seu irmão, a quem vê, não poderá amar a Deus, a quem não vê. E este é o mandamento que dele recebemos: aquele que ama a Deus, ame também o seu irmão.
Palavra do Senhor. T – Graças a Deus!
5.2. Leitura silenciosa (individual)
C – Para bem vivermos este íntimo encontro com Jesus na Palavra, mesmo estando em comunidade, é preciso de algum empenho e esforço de encontro pessoal. Também é o momento salutar para aumentarmos nossa confiança no Senhor, nos aproximando da Palavra.
Convido a todos neste momento, a realizar novamente a leitura do texto Proclamado, que está em 1Jo 4, 7-21. Vocês poderão realizar na tradução da Bíblia que você trouxe ou por nosso aplicativo da Lectio Divina.
5.3. Destacar fragmento
C – Agora, passando os olhos sobre o texto, concentre-se em algum fragmento que considere mais importante. (aqui fazer uma pausa de um minuto) Convido a com apenas uma ou duas palavras, aqueles que se sentirem à vontade, a falar o que mais chamou sua atenção neste trecho proclamado e lido.
C – Para nossa Meditatio, dediquemos atenção na escuta da reflexão do texto.
(MEDITATIO)
6. REFLEXÃO
L1. “... uma dupla pergunta a propósito do nosso comportamento. A primeira: é realmente possível amar a Deus, mesmo sem O ver? E a outra: o amor pode ser mandado? Contra o duplo mandamento do amor, existe uma dupla objecção que se faz sentir nestas perguntas: ninguém jamais viu a Deus — como poderemos amá-Lo? Mais: o amor não pode ser mandado; é, em definitivo, um sentimento que pode existir ou não, mas não pode ser criado pela vontade. A Escritura parece dar o seu aval à primeira objeção, quando afirma: « Se alguém disser: "Eu amo a Deus", mas odiar a seu irmão, é mentiroso, pois quem não ama a seu irmão ao qual vê, como pode amar a Deus, que não vê? » (1 Jo 4, 20).” (Bento XVI, Deus caritas est, 16).
L2. “Este texto, porém, não exclui de modo algum o amor de Deus como algo impossível; pelo contrário, em todo o contexto da I Carta de João agora citada, tal amor é explicitamente requerido. Nela se destaca o nexo indivisível entre o amor a Deus e o amor ao próximo: um exige tão estreitamente o outro que a afirmação do amor a Deus se torna uma mentira, se o homem se fechar ao próximo ou, inclusive, o odiar. O citado versículo joanino deve, antes, ser interpretado no sentido de que o amor ao próximo é uma estrada para encontrar também a Deus, e que o fechar os olhos diante do próximo torna cegos também diante de Deus” (Bento XVI, Deus caritas est, 16).
L1. “...é o «amor que rompe as cadeias que nos isolam e separam, lançando pontes; amor que nos permite construir uma grande família onde todos nos podemos sentir em casa (…). Amor que sabe de compaixão e dignidade»” (Francisco, Fratelli tutti, 62).
7. SILÊNCIO ORANTE
C – A Lectio como caminho de intimidade, pressupõe um esforço pessoal e interno de questionar a Palavra de Deus, mas principalmente, de permitir ser questionado(a) por essa Palavra. Por isso, convido a todos, para silenciosamente, meditar a partir desta reflexão, também a partir da sua realidade, de como chegou aqui, daquilo que te chamou mais a atenção na Palavra proclamada. Façamos isso no mais profundo silêncio, que é a condição para escutar Deus falar em nós.
C – Retomando o fragmento que você destacou, ou aquele que mais te chamou atenção, procure nessa intimidade responder ao Senhor: o que esse trecho quer dizer, ou pode dizer para mim na minha história de vida pessoal?...
Existe algo desta passagem que fala mais profundamente em mim, em relação ao modo como vivi minha semana, ou no modo como cheguei nesta Lectio?
...
O que levarei para minha semana como objetivo transformador em minha vida a partir da Palavra proclamada e meditada?
8. PARTILHA
C – Além da dimensão pessoal, a Palavra do Senhor sempre nos inspira a uma reflexão que atinge a dimensão comunitária. Convido cada um de vocês a se aproximarem um pouco mais das pessoas que estão à sua volta, formando pequenos grupos, e procurando fazer isso com cuidado para não perdermos o clima orante e o silêncio necessário para a Meditatio da Lectio Divina.
C – O milagre da partilha acontece porque ao dividirmos, não reduzimos aquilo que temos, ao contrário, recebemos mais que precisamos e por isso mesmo, somos enriquecemos e experimentamos a abundância. Nesta Lectio queremos fazer este itinerário também, nos enriquecendo uns aos outros pela partilha da Palavra nestes pequenos grupos.
A partir de sua reflexão pessoal e do que vivemos até aqui, o que essa passagem quer ou pode significar em relação à nossa sociedade? ...
Como jovens, e principalmente, como cristãos, o que podemos fazer em comunidade para mudar ao menos parcialmente essa(s) realidade(s)?
(ORATIO)
9. ADORAÇÃO SILÊNCIO ORANTE
D – Santa Dulce dos Pobres foi uma pequena gigante na santidade da vida ordinária. Seu feito mais extraordinário, talvez, tenha sido a capacidade de ela fazer-se de Deus por meio de uma intimidade na oração, mesmo em meio ao exigente trabalho junto aos enfermos e abandonados. Dezenas de vezes nossa Santa afirmou que sem os sacramentos, sem a Eucaristia, não teria forças, pois, “o essencial é confiar em Deus, que é Amor. E o amor constrói e solidifica.”
Acolhamos a Jesus Sacramentado com essa postura essencial, de ver no Divino Amor a perfeição que nos sustenta, converte e fortalece para transformar o mundo a nossa volta. Cantemos:
(Música para exposição)
D – Diante da presença de Jesus no Santíssimo Sacramento do altar, adoremos em profundo silêncio; e neste silêncio, apresentemos ao Senhor tudo que vivemos aqui, pedindo a graça de sermos verdadeiramente transformados pela Palavra que meditamos.
(Cf. Sto Afonso, na obra: Visitas ao Ssmo. Sacramento)
D – Senhor meu, Jesus Cristo, pelo amor que tens a todos os seres humanos, convidas e recebes, noite e dia, os que querem visitar-te (Jo 3,2). Reconheço, cheio de fé, tua presença no meio de nós. Te adoro olhando a fragilidade da minha existência [Sl 129 (128),1]. Te dou graças pelo dom de tua pessoa neste sacramento e pela oportunidade de vir visitar-te. Vim até a ti, Senhor, para agradecer este precioso dom da Eucaristia; para de alguma forma compensar as desatenções que recebes; e porque desejo adorar-te em todas as igrejas e capelas do mundo onde aguardas que muitos te visitem.
T – Ó Jesus, filho dileto do Pai Eterno, tu és o maior merecedor de nossos afetos e de ser amado pro cada ser humano. Queremos amar-te o quanto mereces, ou, ao menos, com toda intensidade que o ser humano é capaz. Bem sabemos que trapaceamos com teu amor, e por isso não merecemos nos achegar a Ti, nem te dizer que te amamos. Mas, és Tu quem buscas nosso amor, e conosco insistes para “amar a Deus de todo o coração” (Dt 6,5). Talvez seja por conta disso que até hoje nos conservas a vida: dando-nos tempo de nos converter a teu amor.
M –Senhor, eu quero corresponder como esperas de mim. A ti me entrego, meu Deus, bondade infinita e amor eterno. Eu te escolho como único Senhor de minha vida.
H –Em tuas mãos ponho meu coração, frio e mal-agradecido, para que o transformes. Senhor, tem piedade de mim, que sou pecador (Lc 5,8). Transforma-me e me converte a ti! Não faz sentido continuar vivendo sem te amar de verdade!
T – De agora em diante quero amar-te em todos os momentos e descobrir-te em meus irmãos mais necessitados. Meu Deus, Senhor meu, quero amar a Ti e aos meus irmãos; quero te amar ainda muito mais, quero te amar o quanto eu seja capaz e ir além pela Tua graça! Amém.
BÊNÇÃO DO SANTÍSSIMO SACRAMENTO
Tão sublime sacramento, adoremos neste altar.
Pois o Antigo Testamento deu ao Novo o seu lugar.
Venha a fé, por suplemento, os sentidos completar.
Ao Eterno Pai cantemos e a Jesus, o Salvador,
ao Espírito exaltemos, na Trindade eterno amor.
Ao Deus Uno e trino demos, a alegria do louvor.
Amém! Amém!
CP - Do céu lhes destes o Pão.
T - Que contém todo sabor!
Oremos
Senhor Jesus Cristo, neste admirável Sacramento, nos deixastes o memorial da vossa paixão. Dai-nos venerar com tão grande amor o mistério do vosso Corpo e do vosso Sangue, que possamos colher continuamente os frutos da Redenção. Vós que reinais com o Pai, na unidade do Espírito Santo.
T - Amém.
Ato de louvor
Bendito seja Deus.
Bendito seja o seu Santo Nome.
Bendito seja Jesus Cristo, verdadeiro Deus e verdadeiro homem.
Bendito seja o nome de Jesus.
Bendito seja o seu Sacratíssimo Coração.
Bendito seja o seu preciosíssimo sangue.
Bendito seja Jesus Cristo no Santíssimo Sacramento do altar.
Bendito seja o Espírito Santo Paráclito.
Bendita seja a grande Mãe de Deus Maria Santíssima.
Bendita seja a sua Santa Imaculada Conceição.
Bendita seja a sua gloriosa Assunção.
Bendito seja o nome de Maria Virgem e Mãe.
Bendito seja São José, seu castíssimo esposo.
Bendito seja Deus nos seus Anjos e nos seus Santos.
CP - Graças e louvores se deem a todo momento:
T - Ao Santíssimo e diviníssimo Sacramento!
Oração pela Igreja e pela Pátria
Deus e Senhor nosso, protegei a vossa Igreja, dai-lhe santos pastores e dignos Ministros. Derramai as vossas bênçãos sobre o nosso santo padre, o Papa Francisco., sobre o nosso arcebispo, sobre o nosso pároco e todo o clero; sobre o chefe da Nação (e do Estado) e sobre todas as pessoas constituídas em dignidade, para que governem com justiça. Dai ao povo brasileiro paz constante e prosperidade completa. Favorecei, com os efeitos contínuos da vossa bondade, o Brasil, este arcebispado, a paróquia em que habitamos, a cada um de nós em particular, e a todas as pessoas por quem somos obrigados a orar ou que se recomendaram às nossas orações. Tende misericórdia das almas dos fiéis, que padecem no purgatório. Dai-lhes, Senhor, o descanso e a luz Eterna.
Pai-Nosso, Ave Maria, Glória.
Reposição
Cântico de reposição
10. ORAÇÃO JOVEM - “CIVILIZAÇÃO DO AMOR”
Ó Deus, és o nosso Pai amoroso / Nós te agradecemos pela juventude da Arquidiocese de Goiânia/ e pela alegria pulsante que existe em cada um de nós. / Hoje, reunidos como jovens, nós te pedimos:/ ajuda-nos a construir a civilização do amor.
Dá-nos corações abertos, para acolher, celebrar e viver a tua Palavra. / Faz de nós instrumentos de paz para todos os jovens.
Concedei-nos a graça de ser verdadeiras testemunhas do evangelho / de teu amado Filho, Jesus Cristo, Nosso Senhor.
Concede-nos a sabedoria do Espírito Santo para construirmos / um futuro melhor, pois sabemos que o caminho é o amor.
E assim, como a jovem Maria de Nazaré, / ao escutarmos tua voz, corresponderemos ao teu chamado / e seremos todos irmãos e irmãs. / Amém.
(ACTIO)
11. GESTO SIMBÓLICO E COMPROMISSO SEMANAL
D – Em unidade com toda a Arquidiocese, queremos propor um compromisso semanal para todos os presentes, que se inicia com um gesto simbólico nesta celebração.
Sabemos que o discípulo de Jesus, é conhecido por refletir o Amor dele com ações que testemunham a sintonia do cristão com o seu redentor. Por isso, queremos propor como nosso compromisso semanal com um olhar para toda a criação, sinal do Amor do Pai que tudo e confiou aos nossos cuidados. Nosso compromisso semanal será uma pequena participação na obra criadora de Deus, plantando uma árvore. Isso poderá ser feito em sua residência, em um quintal, em uma calçada, sítio ou chácara, e mesmo em áreas públicas destinadas para este fim, como parques e bosques.
D –Acolhamos alguns dos jovens presentes que representam e são esperança da humanidade, trazendo em suas mãos algumas mudas de espécies nativas do cerrado, sinais da esperança de Deus, que quer contar conosco cuidar da criação e não a destruir.
Para facilitar nosso compromisso, neste gesto simbólico, todos receberão neste momento uma pequena semente que só realizará sua potência de ser uma bela árvore, se cada um de nós fizer a sua parte.
D – O encontro com Jesus na Palavra e nos irmãos seja nosso testemunho de Fé. Ide em paz!
(Cântico final)
LECTIO DIVINA 2024
“Vós sois todos irmãos”! (Mt 23, 8)
1° dia – 17/02/2024
Roteiro Celebrativo para equipe de servos
D: Dirigente
C: Condutor
H: Homens
M: Mulheres
L1: Leitor(a) 1
L2: Leitor(a) 2
1. ACOLHIDA:
D – Silenciemos nossos corações, aquietemos nosso interior. E, cantando, nos deixemos entrar em sintonia com o Deus de Amor, que quer na Palavra, falar conosco.
Música/Refrão meditativo/Interiorização:
Música (a ser escolhida)
2. COLOCANDO-NOS A CAMINHO:
D – Estamos reunidos emnome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
T – Amém!
D – Neste dia de sábado, véspera do 1° domingo da sagrada quaresma, somos convidados a rezar a intimidade com a Palavra do Senhor. Mas, para isso, é preciso uma grande abertura de coração. Para bem vivermos este tempo, com qualidade e gerando frutos em nosso progresso espiritual, convido a todos presentes a olhar para si mesmo, para dentro de si.
Para isso, pense em seu íntimo: como foi a sua semana? ... Como foi este dia até o momento de entrar aqui neste lugar sagrado? ... Como você agiu diante dos imprevistos que a vida apresentou? ... Quais os desafios você tem enfrentado? ... O que ainda te impede de abrir o coração para Deus?... Mas também, quais foram as alegrias que pode desfrutar até aqui?...
E tudo que refletimos nesse breve instante, convido a entregar ao Pai Eterno que é Deus de toda consolação, tudo que trazemos em nosso interior, o que é bom e aquilo que precisa ainda de conversão. Enquanto escutamos essa canção, peçamos ao Espírito Santo que nos dê serenidade, que nos conceda a abertura de coração, que nos dê a graça de uma atenção totalmente dedicada à Palavra, que estejamos livres de qualquer distração para que hoje ao rezar nesta Leitura orante da Palavra de Deus, nos encontremos com Ele verdadeiramente.
Música (a ser escolhida)
D – Divididos em dois coros, mulheres e homens, rezemos: (cf. Sl 137)
M - Ó Senhor, vossa bondade é para sempre. Completai em mim a obra começada!
H – Ó Senhor, de coração eu vos dou graças, porque ouvistes as palavras dos meus lábios!
M – Perante os vossos anjos vou cantar-vos e ante o vosso templo vou prostrar-me.
H – Eu agradeço vosso amor, vossa verdade, porque fizestes muito mais que prometestes;
M – Naquele dia em que gritei, vós me escutastes e aumentastes o vigor da minha alma.
H – Altíssimo é o Senhor, mas olha os pobres, e de longe reconhece os orgulhosos.
M - Ó Senhor, vossa bondade é para sempre! Eu vos peço: não deixeis inacabada esta obra que fizeram vossas mãos!
T - Que a misericórdia da Santíssima Trindade, esteja sobre nós que apresentamos nossa vida nesta oração e queremos partilhar a Palavra que pode modificar nossa vida.
3. SÚPLICA AO ESPÍRITO SANTO
D – Façamos nossa súplica ao Espírito Santo, cantando:
Música (a ser escolhida)
4. INTRODUÇÃO AO MISTÉRIO CELEBRADO
D – A “Lectio Divina” é uma expressão latina já presente e consagrada no vocabulário católico, que pode ser traduzida como “leitura divina”, ou como “leitura espiritual”, ou ainda como “leitura orante da Palavra”.
Ela é um alimento necessário para a nossa vida espiritual. É também um exercício capaz de produzir os frutos espirituais necessários para a salvação
L1 – Os princípios da Lectio Divina foram expressos por volta do século III e praticados por monges católicos. Desde então, esta forma de encontro com Deus na Palavra, tem alimentado a espiritualidade da Vida Religiosa Consagrada.
L2 – É uma forma de rezar que gera intimidade com Deus no contato com a Sagrada Escritura, e por isso mesmo, rompeu os limites dos muros dos monastérios e conventos para ser praticada por todos os fiéis desde a sua juventude.
(LECTIO)
5. LEITURA
Música (a ser escolhida)
5.1. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo Segundo Mateus (23, 1-12)
D – Naquele tempo, Jesus falou às multidões e aos seus discípulos e lhes disse: "Os mestres da Lei e os fariseus têm autoridade para interpretar a Lei de Moisés. Por isso, deveis fazer e observar tudo o que eles dizem. Mas não imiteis suas ações! Pois eles falam e não praticam. Amarram pesados fardos e os colocam nos ombros dos outros, mas eles mesmos não estão dispostos a movê-los, nem sequer com um dedo. Fazem todas as suas ações só para serem vistos pelos outros. Eles usam faixas largas, com trechos da Escritura, na testa e nos braços, e põem na roupa longas franjas. Gostam de lugar de honra nos banquetes e dos primeiros lugares nas sinagogas. Gostam de ser cumprimentados nas praças públicas e de serem chamados de Mestre. Quanto a vós, nunca vos deixeis chamar de Mestre, pois um só é vosso Mestre e todos vós sois irmãos. Na terra, não chameis a ninguém de pai, pois um só é vosso Pai, aquele que está nos céus. Não deixeis que vos chamem de guias, pois um só é o vosso Guia, Cristo. Pelo contrário, o maior dentre vós deve ser aquele que vos serve. Quem se exaltar será humilhado, e quem se humilhar será exaltado".
- Palavra da Salvação.
T – Glória a Vós Senhor!
5.2. Leitura silenciosa (individual)
C – Para bem vivermos este íntimo encontro com Jesus na Palavra, mesmo estando em comunidade, é preciso de algum empenho e esforço de encontro pessoal. Também é o momento salutar para aumentarmos nossa confiança no Senhor, nos aproximando da Palavra.
Convido a todos neste momento, a realizar novamente a leitura do Evangelho Proclamado, que está em Mateus 23, 1-12. Vocês poderão realizar na tradução da Bíblia que você trouxe ou por nosso aplicativo da Lectio Divina.
5.3. Destacar fragmento
C – Agora, passando os olhos sobre o texto, concentre-se em algum fragmento que considere mais importante. Convido a com apenas uma ou duas palavras, aqueles que se sentirem à vontade, a falar o que mais chamou sua atenção neste trecho proclamado e lido.
C – Para nossa Meditatio, dediquemos atenção na escuta da reflexão do texto.
(MEDITATIO)
6. REFLEXÃO
L1. “Se recebemos a adoção filial em Jesus (cf. Rm 8,15-17), o único e verdadeiro Mestre, então entendemos o coração do discurso de Jesus: “todos vós sois irmãos” (Mt 23,8) e, adiante “o maior dentre vós deve ser aquele que serve” (v. 11). O cristão iniciado, que fez a experiência verdadeira do encontro com Jesus, sabe bem que é o próprio Senhor o modelo dessa conduta. “Tende entre vós os mesmos sentimentos que havia em Cristo Jesus” (Fl 2,5), exorta o apóstolo Paulo. Assim, os primeiros sentimentos que devem configurar o cristão, que se encontrou com Jesus, são aqueles que, por primeiro, o caracterizam: compaixão, disposição ao sérvio, misericórdia, benevolência, fraternidade aberta a todos.” (Texto base, CF 2024).
L2. “A comunidade de Jesus é comunidade daqueles que se reúnem ao redor de uma mesma mesa e celebram o Sacramento que forma comunhão, que faz irmãos. Ao redor desse altar, apenas um pode ser o Senhor e Mestre. Para Jesus, mesmo quem exerce a função de ensinar na comunidade será sempre discípulo. Quando entendemos que um mesmo é o nosso Pai, muitas diferenças deixam de ter tanta importância. É na centralidade da paternidade de Deus que se fundamenta a fraternidade na comunidade.” (Texto base CF 2024).
L1. “Enfim, o amor coloca-nos em tensão para a comunhão universal. Ninguém amadurece nem alcança a sua plenitude, isolando-se. Pela sua própria dinâmica, o amor exige uma progressiva abertura, maior capacidade de acolher os outros, numa aventura sem fim, que faz convergir todas as periferias rumo a um sentido pleno de mútua pertença. Disse-nos Jesus: «Vós sois todos irmãos» (Mt 23, 8).” (Francisco, Fratelli tutti, 95).
7. SILÊNCIO ORANTE
C – A Lectio como caminho de intimidade, pressupõe um esforço pessoal e interno de questionar a Palavra de Deus, mas principalmente, de permitir ser questionado(a) por essa Palavra. Por isso, convido a todos, para silenciosamente, refletir a partir da sua realidade, de como chegou aqui, daquilo que te chamou mais a atenção na Palavra proclamada. Façamos isso no mais profundo silêncio, que é a condição para escutar Deus falar em nós.
C – Retomando o fragmento que você destacou, ou aquele que mais te chamou atenção, procure nessa intimidade responder ao Senhor: o que esse trecho quer dizer, ou pode dizer para mim na minha história de vida pessoal?...
Existe algo desta passagem que fala mais profundamente em mim, em relação ao modo como vivi minha semana, ou no modo como cheguei nesta Lectio?
...
O que levarei para minha semana como objetivo transformador em minha vida a partir da Palavra proclamada e meditada?
...
8. PARTILHA
C – Além da dimensão pessoal, a Palavra do Senhor sempre nos inspira a uma reflexão que atinge a dimensão comunitária. Convido cada um de vocês a se aproximarem um pouco mais das pessoas que estão à sua volta, formando pequenos grupos, e procurando fazer isso com cuidado para não perdermos o clima orante e o silêncio necessário para a Meditatio da Lectio Divina.
C – O milagre da partilha acontece porque ao dividirmos, não reduzimos aquilo que temos, ao contrário, recebemos mais que precisamos e por isso mesmo, enriquecemos e experimentamos a abundância. Nesta Lectio queremos fazer este itinerário também, nos enriquecendo uns aos outros pela partilha da Palavra nestes pequenos grupos.
A partir de sua reflexão pessoal e do que vivemos até aqui, o que essa passagem quer ou pode significar em relação à nossa sociedade? ...
Como jovens, e principalmente, como cristãos, o que podemos fazer em comunidade para mudar ao menos parcialmente essa(s) realidade(s)?
...
(ORATIO)
9. ADORAÇÃO SILÊNCIO ORANTE
D – Santa Tereza de Jesus, em seus escritos espirituais ensina que todo pecado é no fundo uma falta de fé. Por isso mesmo, Santo Afonso instrui que o caminho de perfeição cristão passa pelo empenho em se fazer virtuoso. E diz ainda que a primeira virtude que um Cristão deve perseguir é a fé, para estar sempre perto de Deus. E propõe que sem oração, não é possível viver a virtude da Fé, e que a mais perfeita oração é a Santa Missa. Porém, nem sempre temos a possibilidade de estar em uma Eucaristia, assim, devemos sempre nos servir da possibilidade de encontrar nosso Salvador em cada Igreja, que por Amor a nós se faz prisioneiro no sacrário.
Para continuarmos nossa oração, preparemos nossos corações para acolher Jesus Sacramentado. Cantemos:
(Música para exposição)
D – Diante da presença de Jesus no Santíssimo Sacramento do altar, adoremos em profundo silêncio; e neste silêncio, apresentemos ao Senhor tudo que vivemos aqui, pedindo a graça de sermos verdadeiramente transformados pela Palavra que meditamos.
(Cf. Santo Afonso, na obra Visitas ao Santíssimo Sacramento)
D – Senhor meu, Jesus Cristo, pelo amor que tens a todos os seres humanos, convidas e recebes, noite e dia, os que querem visitar-te (Jo 3,2). Reconheço, cheio de fé, tua presença no meio de nós. Te adoro olhando a fragilidade da minha existência [Sl 129 (128),1]. Te dou graças pelo dom de tua pessoa neste sacramento e pela oportunidade de vir visitar-te. Vim até a ti, Senhor, para agradecer este precioso dom da Eucaristia; para de alguma forma compensar as desatenções que recebes; e porque desejo adorar-te em todas as igrejas e capelas do mundo onde aguardas que muitos te visitem.
T – Senhor Jesus, presença e garantia de salvação, viemos a teu encontro como povo de Deus para experimentar em nossas vidas o suave dom de teu Espírito (1Jo 2,20). Oxalá possamos também nós te demonstrar nosso amor, dando a vida por ti, e por este augusto mistério da Eucaristia.
M – Assim, corresponderíamos, ao menos em parte, a toda a ternura com que nos brindas. Sabendo que tens toda a onipotência do amor; demonstra teu poder mudando nossas vidas e atraindo-nos completamente a ti, de modo que não amemos nada nem ninguém que não seja em teu nome e com teu amor que salva.
H – As coisas deste mundo, podes dar a quem queiras; para mim, todavia, reserva apenas o tesouro de teu amor. É a única coisa que quero, somente isso devo buscar. Meu Jesus, eu te amo. Amar-te me causa uma alegria que não posso expressar em palavras (1Pd 1,8).
T – Faz com que eu te ame sempre, e que não me canse de reconhecer-te em todas as pessoas que queres salvar. Amém.
BENÇÃO DO SANTÍSSIMO SACRAMENTO
Após um breve silêncio de adoração, o celebrante incensa do Santíssimo Sacramento, e então é cantado:
Tão sublime sacramento, adoremos neste altar.
Pois o Antigo Testamento deu ao Novo o seu lugar.
Venha a fé, por suplemento, os sentidos completar.
Ao Eterno Pai cantemos e a Jesus, o Salvador,
ao Espírito exaltemos, na Trindade eterno amor.
Ao Deus Uno e trino demos, a alegria do louvor.
Amém! Amém!
CP - Do céu lhes destes o Pão.
T - Que contém todo sabor!
Oremos
Senhor Jesus Cristo, neste admirável Sacramento, nos deixastes o memorial da vossa paixão. Dai-nos venerar com tão grande amor o mistério do vosso Corpo e do vosso Sangue, que possamos colher continuamente os frutos da Redenção. Vós que reinais com o Pai, na unidade do Espírito Santo.
T - Amém.
O ministro ordenado, de véu umeral, faz a genuflexão, toma o ostensório ou o cibório e com ele traça, em silêncio, o sinal da cruz sobre o povo
Ato de louvor
Bendito seja Deus.
Bendito seja o seu Santo Nome.
Bendito seja Jesus Cristo, verdadeiro Deus e verdadeiro homem.
Bendito seja o nome de Jesus.
Bendito seja o seu Sacratíssimo Coração.
Bendito seja o seu preciosíssimo sangue.
Bendito seja Jesus Cristo no Santíssimo Sacramento do altar.
Bendito seja o Espírito Santo Paráclito.
Bendita seja a grande Mãe de Deus Maria Santíssima.
Bendita seja a sua Santa Imaculada Conceição.
Bendita seja a sua gloriosa Assunção.
Bendito seja o nome de Maria Virgem e Mãe.
Bendito seja São José, seu castíssimo esposo.
Bendito seja Deus nos seus Anjos e nos seus Santos.
CP - Graças e louvores se deem a todo momento:
T - Ao Santíssimo e diviníssimo Sacramento!
Oração pela Igreja e pela Pátria
Deus e Senhor nosso, protegei a vossa Igreja, dai-lhe santos pastores e dignos Ministros. Derramai as vossas bênçãos sobre o nosso santo padre, o Papa Francisco., sobre o nosso arcebispo, sobre o nosso pároco e todo o clero; sobre o chefe da Nação (e do Estado) e sobre todas as pessoas constituídas em dignidade, para que governem com justiça. Dai ao povo brasileiro paz constante e prosperidade completa. Favorecei, com os efeitos contínuos da vossa bondade, o Brasil, este arcebispado, a paróquia em que habitamos, a cada um de nós em particular, e a todas as pessoas por quem somos obrigados a orar ou que se recomendaram às nossas orações. Tende misericórdia das almas dos fiéis, que padecem no purgatório. Dai-lhes, Senhor, o descanso e a luz Eterna.
Pai-Nosso, Ave Maria, Glória.
Reposição
Logo após, o ministro ordenado que deu a bênção repõe o Sacramento no tabernáculo, enquanto se canta:
Cântico de reposição
10. ORAÇÃO JOVEM - “CIVILIZAÇÃO DO AMOR”
Ó Deus, és o nosso Pai amoroso / Nós te agradecemos pela juventude da Arquidiocese de Goiânia / e pela alegria pulsante que existe em cada um de nós. / Hoje, reunidos como jovens, nós te pedimos: / ajuda-nos a construir a civilização do amor.
Dá-nos corações abertos, para acolher, celebrar e viver a tua Palavra. / Faz de nós instrumentos de paz para todos os jovens.
Concedei-nos a graça de ser verdadeiras testemunhas do evangelho / de teu amado Filho, Jesus Cristo, Nosso Senhor.
Concede-nos a sabedoria do Espírito Santo para construirmos / um futuro melhor, pois sabemos que o caminho é o amor.
E assim, como a jovem Maria de Nazaré, / ao escutarmos tua voz, corresponderemos ao teu chamado / e seremos todos irmãos e irmãs. / Amém.
(ACTIO)
11. GESTO SIMBÓLICO E COMPROMISSO SEMANAL
D – Todo encontro com Jesus, quando verdadeiro, exige uma mudança na nossa vida, no nosso modo de ser e de agir. Por isso, em unidade com toda a Arquidiocese, queremos propor um compromisso semanal para todos os presentes, que se inicia com um gesto simbólico nesta celebração.
A nossa correria diária impede muitas vezes que olhemos com maior atenção para as necessidades e desafios que os nossos semelhantes enfrentam. Por isso, como compromisso semanal, convidamos cada um a ler uma notícia atual, de nossa região, do Brasil ou mundial. Para facilitar este processo, temos aqui em frente ao nosso crucificado (ou nicho preparado com símbolos quaresmais) um recipiente com muitos cartões e em cada um deles há um QRcode que te direcionará a uma notícia que deve ser lida durante a semana (ou uma outra que você ache relevante socialmente), e reze por aquela situação e as pessoas envolvidas; sempre ao terminar, peça ao Senhor a graça de não ser insensível diante das dores e feridas dos irmãos e irmãs.
Neste momento, enquanto cantamos, você pode se aproximar, retirar um cartão e retornar ao seu lugar.
MÚSICA: (uma das músicas temas)
D – Como nosso gesto simbólico nesta Lectio, vamos juntos de pé, rezar a oração de São Francisco, presente no verso destes cartões, como sinal de nossa fraternidade e do desejo de sermos melhores seguidores do Cristo: mestre e irmão de todos.
T – Senhor, fazei de mim um instrumento de vossa Paz. Onde houver Ódio, que eu leve o Amor. Onde houver Ofensa, que eu leve o Perdão. Onde houver Discórdia, que eu leve a União. Onde houver Dúvida, que eu leve a Fé. Onde houver Erro, que eu leve a Verdade.
Onde houver Desespero, que eu leve a Esperança. Onde houver Tristeza, que eu leve a Alegria. Onde houver Trevas, que eu leve a Luz!
Ó Mestre, fazei que eu procure mais: consolar, que ser consolado; compreender, que ser compreendido; amar, que ser amado. Pois é dando, que se recebe. É perdoando, que se é perdoado. E é morrendo, que se vive para a vida eterna!
D – O encontro com Jesus na Palavra e nos irmãos seja nosso testemunho de Fé. Saudemos uns aos outros com a Paz de Cristo. Ide em paz!
(Cântico final – sugere-se para todos os sábados a antífona mariana correspondente ao tempo da quaresma)